Jornalista, gosta de moda, maquiagem e televisão, mulher do husband e, principalmente, mãe da Lara.
quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Sobre Fidel
Não é por nada não, mas a história já provou que não existe outro regime que dê certo senão a democracia. É sempre muito perigoso querer justificar os fins por meios ditatoriais. Até o Hugo Chavez levou um não nas fuças e se contentou.
Eu um dia me achava comunista. Na mesma época em que ouvia legião urbana e achava que cobriria guerras mundo a fora. Mas aí eu passei a ouvir pop norte-americano e a cobrir economia.
Hoje eu me considero de centro-esquerda. Centro, porque acho qualquer extremo muito perigoso. E porque acredito na mão invisível do mercado. Tendo para a esquerda porque acredito que essa mesma mão pode levar a um crescimento que resultará em maior distribuição de renda e diminuição das desigualdades sociais. E porque acredito que às vezes são necessários programas para acelerar essa distribuição, às vezes é necessário dar um cutuca nas empresas e estabelecer algumas regras, como a de levar energia ou telefone para onde o negócio não é rentável.
On top of this, eu só queria uma tolerância zero à corrupção. Sei que é utópico e que, na maioria das vezes, na hora de votar a gente tem que escolher pelo candidato que preenche a maioria dos requisitos por não encontrar um que preencha todos. Mas continuo acreditando. Quem sabe um dia.
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