Acabou o ano mais feliz, mais bonito, mais surreal e mais assustador da minha vida. O ano que me transformou para sempre. Eu comecei 2010 noiva e pronta para as mudanças que o ano traria. Só não imaginava que a minha filha estava dentro de mim - mas intuitivamente bebi muito menos na virada. Em 2010 eu me casei, comprei um apartamento, me mudei. Em 2010 eu enfrentei o meu medo de hospitais, médicos e procedimentos - não muito bem, mas o suficiente.
Em 2010 nasceu a minha filha. A menina mais linda que eu já vi. Corrigindo o post anterior, Lara é um anjo!! Voltou a ser tranquila, a dormir bem tanto de dia quanto de noite, mama direitinho, é linda e perfeita. É minha companheirinha, já fomos à praia só as duas e nos damos super bem. Sério mesmo, a Lara é muito gente boa!!
Em 2010 eu descobri que o meu marido é um pai excepcional. E que, sem ele, eu não passaria nem do parto. Obrigada, meu amor!
Eu descobri o quanto a minha família faz falta. E que vai ser barra ver a Larinha crescer longe deles.
Eu descobri que eu tenho amigos excelentes.
E descobri o quanto a Lara me aproximou de todo mundo.
Sério, ela é muito legal, gente!
Para 2011 eu desejo que a minha filha tenha muita, muita saúde, que a minha casa tenha muita paz e harmonia, que o meu marido tenha seus sonhos realizados, que a minha família tenha muita paciência para viajar muito a Brasília, que os meus amigos continuem sendo tão divertidos. Para o mundo paz e felicidade. Para mim, mais nada. Se tudo o que eu desejei antes se realizar, eu já serei a pessoa mais feliz de todo o planeta.
Feliz 2011 galera!
Jornalista, gosta de moda, maquiagem e televisão, mulher do husband e, principalmente, mãe da Lara.
sexta-feira, dezembro 31, 2010
segunda-feira, dezembro 20, 2010
Gone
E o motivo do sumiço é: primeira viagem de avião da Lara na quinta + fim de ano e presentes para comprar, confraternizações para comparecer + Lara que completou quatro meses, virou rebelde e disse que nunca mais na vida vai dormir de dia. Só no peitinho da mamãe e pronto.
É isso. Esqueçam o bebê anjo. Lara versão quatro meses só dorme de dia se for no peito ou muito embalada - ela ainda não descobriu que pode ser rebelde à noite também - estranha as pessoas, faz escândalo em churrascos e não dorme mais no barulho, ou seja, se mamãe está comigo na rua é porque ainda é hora de estar acordada, não importa se já são 22h. Toma essa dura, mamãe.
E ela está tãaao linda!!! Ela decidiu também que, como é a única capaz de por o pé na boca nessa casa, não fica mais deitada. É colocar ela deitada para ela endurecer a cabeça e tentar levantar, hehe. O programa preferido é ficar sentada escorada em travesseiros assistindo a Galinha Pintadinha ou Discovery Kids. TV de babá, sim eu faço!
Porque a babá de verdade não pode nem trocar fralda aqui em casa. Eu volto a trabalhar no fim de janeiro e não tenho coragem de deixar a dita cuja encostar na minha filha. Eu contratei a moça super recomendada, de confiança, com muita experiência. E agora estou com ódio dela. Não pode nem chegar perto da minha filha que eu fico com raiva!! Eu não sei o que vou fazer, será que se eu botar a Lara num sling e levar pro trabalho alguém vai perceber??
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sexta-feira, dezembro 10, 2010
Blame
O mais difícil para mim é ser mãe e continuar sendo eu. As vezes, me parece errado continuar falando besteiras com meus amigos sendo mãe. Ou gostar de Beyonce e Lady Gaga sendo mãe. Ou ver tutoriais de maquiagem na internet sendo mãe. Ou querer ir a shows sendo mãe. Ou gostar de mojitos sendo mãe. Ou ler a Vogue sendo mãe.
A impressão que eu tinha é que, no momento em que eu me tornasse mãe, me transformaria em uma pessoa serena e equilibrada que descobriu o sentido da vida. Para quem moda, álcool, MAC ou música pop eram coisas extremamente irrelevantes. Mas eu fui mãe e, apesar de profundamente modificada, ainda sou eu.
E eu entro em conflito comigo mesma. Será que se eu tivesse tido filhos com 35 anos seria diferente? Será que eu daria menos valor a essas outras coisas? Ou será que isso também me define e não o fato de ter 27 anos?
Eu sei que é uma grande besteira, que ninguém deixa de ser mulher, vaidosa ou de ter outros interesses porque se tornou mãe. Mas ontem, quando eu fiquei pesquisando as funções dos pincéis que minha irmã trouxe da Argentina pra mim, me deu uma angústia. Era como se eu não pudesse mais querer algo tão fútil como maquiagem. Como se todo o meu tempo e o meu coração devessem ser dedicados única e exclusivamente a assuntos maternos. Eu sei que não deve ser assim, que eu posso também cuidar de mim. Mas ainda assim, confesso que senti.... culpa.
A impressão que eu tinha é que, no momento em que eu me tornasse mãe, me transformaria em uma pessoa serena e equilibrada que descobriu o sentido da vida. Para quem moda, álcool, MAC ou música pop eram coisas extremamente irrelevantes. Mas eu fui mãe e, apesar de profundamente modificada, ainda sou eu.
E eu entro em conflito comigo mesma. Será que se eu tivesse tido filhos com 35 anos seria diferente? Será que eu daria menos valor a essas outras coisas? Ou será que isso também me define e não o fato de ter 27 anos?
Eu sei que é uma grande besteira, que ninguém deixa de ser mulher, vaidosa ou de ter outros interesses porque se tornou mãe. Mas ontem, quando eu fiquei pesquisando as funções dos pincéis que minha irmã trouxe da Argentina pra mim, me deu uma angústia. Era como se eu não pudesse mais querer algo tão fútil como maquiagem. Como se todo o meu tempo e o meu coração devessem ser dedicados única e exclusivamente a assuntos maternos. Eu sei que não deve ser assim, que eu posso também cuidar de mim. Mas ainda assim, confesso que senti.... culpa.
sexta-feira, dezembro 03, 2010
Desconfiança
Eu estou com uma desconfiança.Mas acho que está muito cedo. Não é possível. Acho que é porque estamos em Goiânia e aqui é um calor dos infernos. E eu continuo usando os mesmos produtos, o mesmo sabonete, o mesmo óleo, as mesmas roupas, não comecei a dar comida nem nada. Não é possível que isso já esteja acontecendo...
Desconfio que Lara perdeu aquele cheirinho de bebê. Sabe, aquele que você quer engarrafar? Não é o do produto, do sabonete, do óleo, da roupa... É o dela mesmo. Cheiro, cheiro, e não sinto mais! Está cedo para isso, não??
Eu quero meu cheiro de bebê de volta!!! Sofro.
Desconfio que Lara perdeu aquele cheirinho de bebê. Sabe, aquele que você quer engarrafar? Não é o do produto, do sabonete, do óleo, da roupa... É o dela mesmo. Cheiro, cheiro, e não sinto mais! Está cedo para isso, não??
Eu quero meu cheiro de bebê de volta!!! Sofro.
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