quarta-feira, março 05, 2008

Retrocesso



Hoje caí de pára-quedas e acabei cobrindo o julgamento do STF sobre células-tronco embrionárias. Foi histórico. Impressiontante, e muito difícil não tomar lado. Como alguém pode, naquele mar de cadeirantes, ainda defender que embriões que vão para o lixo têm direito... a quê? A permanecerem congelados? A cumprirem seu destino e ir realmente para o lixo?
Não se está falando de criar embrioes especificamente para pesquisa mas de aproveitar aqueles que já existem e serão descartados de qualquer jeito. Como alguém pode ser contra? Quase chorei inúmeras vezes. Muito difícil não ser emotiva quando o próprio ministro do STF gagueja ao contar a história da menina que pediu para a mãe que colocasse pilhas nela para que ela pudesse andar como a boneca. Piegas? Não sei. Mas triste, triste e com uma luz real e palpável no fim do túnel.

PS1: O fato de eu tomar lado não compromete o meu trabalho de jornalista. Se a Lorenna pessoa física é a favor, a Lorenna repórter não é a favor nem contra, apenas reproduz o que vê. Para isso existem técnicas. Podem olhar lá que eu procurei equilibrar o número de matérias contra e o a favor. Tenho convicções próprias, mas continuo o mais imparcial que se é possível ser.
PS2: A não ser quando o assunto é o bosta do Marcelo.

2 comentários:

Helen disse...

Nossa, Lolo, por favor! Coloca esse post lá no Bactéria, vai!

um beijo!

Helen disse...

Vi que não tem seu mail aqui, pra eu te mandar um convite pra vc postar. manda mail pra mim, se quiser:

helen.stein@hotmail.com

E, pessoalmente, eu tb acho que discutir a ética do procedimento é como falar do sexo das lagartixas, não faz sentido. Estamos falando de salvar vidas!!! Vidas aí, com nome, endereço e diagnóstico confirmado. Embrião não é feto, né? Difícil de entender, mas tá na hora das pessoas começarem a tentar assimilar o que é difícil também.